E por um tempo impediram seus pés, já não podia...
- caminhar pela praia, pelo deserto, pela cidade, pela periferia,
- entrar na casa e no coração de quem precisava,
- sair dos ensinos que aprisionavam,
- deixar que fossem lavados e perfumados por mulheres em lugares aonde elas não podiam pisar,
- ir em direção às crianças, para as afagar, proteger e defender.
- sair por aí, sem lenço, sem documento, mas com uma identidade marcada pela liberdade que nos traz o amor ao próximo (a qualquer próximo)
- andar por aí, de cabelo ao vento, não qualquer vento, mas aquele que mesmo não sabendo de onde vem, nem para onde vai, nos leva ao lugar onde é preciso ir para garantir que mais pessoas sejam acariciadas por esse divino vento.

Foi por pouco tempo, logo se colocou mais uma vez no caminho, encontrou mulheres e homens, despediu o medo, trouxe a doce paz e abriu caminhos novos e perigosos, caminhos de vida.

Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá!
Imagem: Mia Tavonatti

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